Manual de Direito das Famílias - 15Ed/22

O LEITOR ENCONTRARÁ: - Palavras-chaves destacadas e Genogramas - Leitura Complementar ao final dos capítulos - Capítulo com Súmulas, Teses e Enunciados - Índice alfabético-remissivo POR QUE ESCOLHER O LIVRO MANUAL DO DIREITO DAS FAMÍLIAS? "A mudança de opiniões é num pensador o sinal mais evidente de sua vitalidade. Só os imbecis têm opiniões eternamente fixas" (Sérgio Buarque de Holanda) A nova edição de um livro, não é um livro novo. Mas é quase. Afinal, em um ano sempre surgem novos livros e inúmeras publicações. A posição dos tribunais também muda. Vez por outra, provocando retrocessos enormes. Mas há avanços. Ainda bem! Por dever de lealdade é necessário reconhecer que o IBDFAM tem sido, ao longo deste século, o grande responsável pela construção de uma justiça mais rente à realidade da vida. A partir do momento em que as ciências psicossociais coloriram o direito, restou escancarado que a essência do Direito das Famílias é a responsabilização ética nas relações de afeto. Este novo olhar impôs inúmeros desdobramentos nos vínculos de conjugalidade e parentalidade. É preciso adequar a justiça à realidade dos dias de hoje, e não na tentativa de engessar as pessoas dentro de normas legais, muitas vezes editadas com o olhar no passado, de coibir a liberdade de amar. Procuro trazer o pensamento de todos os que se dispõem a ver a família em sua conotação atual. Por isso passo garimpando o que há de novo a ser saudado e o que de novo, nada tem. Mas não tenho como fugir do jeito que tenho de expressar minhas ideias. Pautei minha vida ? como magistrada e como advogada ? duvidando de tudo o que está posto de forma indiscutível e pacífica. Tenho medo de verdades absolutas. Também estou sempre questionando, o que eu penso. É necessário ter humildade para reconhecer equívocos, aderir a novas opiniões. Daí a mudança de alguns posicionamentos de uma edição à outra. Assim, cada nova edição é quase um novo livro! Mais uma vez entrego este meu trabalho nas mãos de quem não tem medo de ousar para cumprir a sublime missão de dar a cada um o que é seu, sem olvidar que o seu de cada um é o direito de todos à felicidade.